Chora alma na
minha ausência.
Se entrelaça nos
meios mórbidos da minha mente.
Satisfaça na
minha sórdida compreensão de mundo , hipócrita .
Estarei nos
momentos mais brilhantes da minha infância lembrada , e jamais resgatada,
simplesmente lembrada ...
Um senhor de mochila
nas costas sorri .
O velho sorri _ A
viúva , até os animais...
_Mas sem razao ...
_todos sorri , mas , sem razão.
Porque ninguém te
dará tal razão .
Pois não sorri ..._porque não sorrir ?
Meus irmãos
passam fome , mas sorri .
Oh ! _ mãe
, mãe de minha alma , vagas que sabe sorrir por sorrir , mas sem motivos , que
quando acabarem meus motivos , não acharei mais meus sorrisos.
O choro é o sorriso
da renovação da alma voltando a ser criança , criança da sua verdade , criança
em ternura .
Nos prantos eu
descubro os meus sinceros sorrisos em sentimentos profundos , acolhedor aos
olhos , e aos braços de meu pai interior.
Quando a alma se
renova no pranto , pra poder sorrir de novo , de uma maneira ainda mais
madura e certa de que poderá mais uma vez sorrir novamente.